sexta-feira, 4 de março de 2016

Dica Novidade! Livros – Lançamentos da Editora Rocco e Fabrica 231 / Março de 2016



ROCCO


Eu Digo Sim, Eliza Kennedy – Coleção Geração Há
Lily Wilder parece levar uma vida de sonho: formada em direito e contratada por um grande escritório de advocacia, ela mora em Nova York e está prestes a se casar com o homem perfeito. Mas, conforme a data da cerimônia se aproxima, ela desconfia que será incapaz de manter-se fiel a alguém. Em Eu digo sim, a estreante Eliza Kennedy mistura humor, drama e uma pitada de erotismo para descrever os dias que antecedem o casamento e as dúvidas que tomam de assalto a protagonista. Especialmente quando Will, o noivo certinho, propõe a Lily um casamento aberto. Engraçado, na tradição de Casamento grego e Girls, Eu digo sim é uma comédia sobre mulheres reais, às voltas com tradições e costumes não muito reais. Bestseller considerado “picante e moderno” pelo The New York Times Book Review, o romance marca a estreia da coleção Geração Ha, voltada para a mulher de 30 anos dos dias atuais, disposta a viver intensamente e que questiona seu papel tradicional na sociedade. 


Abaixo do Paraíso, André de Leones
Autor de Terra de casas vazias e Dentes negros, entre outros, André de Leones apresenta em seu novo romance a história de Cristiano, que vive de fazer pequenos serviços, todos clandestinos, para políticos do centro-oeste brasileiro. Goiânia, Anápolis, Brasília são alguns dos lugares por onde passa, até que se vê obrigado a voltar a sua terra natal, a pequena Silvânia, e tenta se reconciliar com o lugar, com a família e, principalmente, consigo mesmo. Em sua trajetória de filho pródigo, no entanto, Cristiano só encontra terra devastada. E deve se esforçar para encontrar o que está procurando – um outro que pode ser ele mesmo. Mas será possível este reencontro para quem se acostumou a viver num mundo de pacotes suspeitos, meias palavras e encontros furtivos a portas fechadas? Leones mostra um forte sentido da História recente do Brasil, numa narrativa de diálogos afiados e linguagem à flor da pele. 

 O Ovo do Barba-Azul, Margaret Atwood
O ovo do Barba-Azul, da premiada romancista e poeta Margaret Atwood, reúne contos que exploram temas como amor, casamento, sexualidade, fidelidade, traição. Na história que dá nome à coletânea, uma mulher apaixonada, sem saber se é correspondida, reflete sobre a função do ovo na lenda do bruxo que sequestrava mulheres e as testava para ver se “mereciam” se casar com ele. Aparentemente passivo, o ovo acaba por ser a causa das mortes que acontecem na história. Com sua narrativa elegante e intrigante, Atwood prende o leitor numa teia de histórias que mostram que pessoas e relacionamentos também podem parecer apáticos, pequenos e frágeis, mas, uma vez rachados, são capazes de causar toda sorte de desgraças. Mas, afinal, quem deseja viver uma relação verdadeira se não quebrar ovos de vez em quando? 

Formas Comuns – Animalidade, literatura, biopolítica, Gabriel Giorgi – Coleção Entrecríticas 
Organizada pela escritora Paloma Vidal, a coleção Entrecríticas reúne ensaios de autores latino-americanos que buscam pensar a literatura em suas conexões com outras práticas artísticas e críticas. Em Formas comuns, novo livro da coleção, o argentino Gabriel Giorgi, professor na Universidade de Nova York, analisa a figuração animal na cultura através da biopolítica, o campo conceitual no qual os limites entre “bios” – o natural, o biológico e o genético – e cultura se redefinem, a partir da literatura produzida na América Latina desde os anos 1960, de Guimarães Rosa a Manuel Puig, de Clarice Lispector a Julio Cortázar, entre outros. Tomando o lugar do animal na ficção como paradigma, o autor conduz uma reflexão aprofundada sobre as demarcações políticas (leia-se, raciais, sociais e de gênero) que envolvem a questão das “vidas por proteger e vidas por abandonar”. 

FÁBRICA231

Anna e o Homem das Andorinhas, Gavriel Savit
Destinado a se tornar um clássico, o romance de estreia de Gavriel Savit é a grande aposta da gigante norte-americana Knopf no segmento jovem adulto para 2016. Misto de ficção histórica com realismo mágico, Anna e o Homem das Andorinhas acompanha a improvável amizade entre um homem cheio de segredos e uma menina, em um mundo devastado pela guerra. Na trama, ambientada na Europa em plena Segunda Guerra Mundial, Anna tem apenas sete anos quando seu pai, professor de linguística, é levado por soldados alemães. Ela então encontra uma figura misteriosa capaz de se comunicar em vários idiomas, até na língua dos pássaros. Sem nada a perder, a garota decide segui-lo. Mas, num mundo em guerra, tudo se prova muito perigoso. Até o Homem das Andorinhas. Uma leitura transformadora e inesquecível para leitores de qualquer idade. 

Lucas e Nicolas, Gabriel Spits
Aparentemente, eles têm pouco em comum: Lucas não tem talento para o esporte, mas é um gênio na escola. Sua vida social é nula, mas nas redes sociais se vira bem; Nicolas é o fortão da turma, bonito, popular. Suas notas são vergonhosas, mas nos esportes ele se destaca. Suas dúvidas irão uni-los; suas certezas podem ser desastrosas. Em seu romance de estreia, o paulista Gabriel Spits pinta um retrato honesto, cativante e bem-humorado da adolescência nos dias de hoje. Lucas e Nicolas é um romance sobre amizade e homossexualidade, amor e descobertas na fase mais conturbada da vida. Perfeito para fãs de Will & Will, de John Green, e dos livros de David Levithan, entre outros romances do segmento young adult. 

O Estranho – O Homem dos Meus Sonhos #1, Kristen Ashley – Coleção Violeta
Primeiro da série bestseller O Homem dos Meus Sonhos, da norte-americana Kristen Ashley, que chega ao Brasil pela coleção erótica Violeta, O estranho conta a história de Gwen Kidd, uma mulher bonita, atraente e determinada, que se entrega a um relacionamento peculiar com um perfeito sedutor que aparece todas as noites em sua cama, envolvendo-a num excitante jogo de sensações, e a deixa sem que ela perceba, antes do amanhece. Mas quando Gwen precisa ajudar a irmã, que se envolveu com uma gangue da pesada, e as duas passam a correr perigo, o lado protetor de seu amante misterioso vem à tona. Será que aquele louco relacionamento pode se revelar algo bem mais complexo? 

BICICLETA AMARELA

Bulletproof – A Dieta à Prova de Bala, Dave Asprey
Cerca de duas décadas atrás, Dave Asprey era um jovem empresário do Vale do Silício que pesava mais de 136 quilos, e forte candidato a sofrer um AVC ou infarto. Ao perceber que a tradicional combinação de aumento de exercícios e restrição de calorias não fazia com que perdesse peso, ele decidiu encarar o organismo como um sistema a ser hackeado e, após muitas pesquisas, desenvolveu um método revolucionário de emagrecimento que promove ainda o aumento do vigor físico e do poder de concentração. Em Bulletproof – A dieta à prova de bala, o autor apresenta os conceitos básicos de biohacking e os pilares da dieta criada por ele, além de uma extensa seleção de receitas. Entre as dicas que podem surpreender os leitores estão comer mais gorduras, incluir carboidratos na sobremesa, parar de contar calorias e exercitar-se menos. 

ROCCO DIGITAL 
Como se faz Literatura, Affonso Romano De Sant’anna
Um dos mais importantes professores brasileiros de literatura de todos os tempos, Affonso Romano de Sant’Anna foi diretor do Departamento de Letras e Artes da PUC carioca, professor visitante em diversas universidades europeias e americanas, e presidente da Biblioteca Nacional. Em Como se faz literatura, ele emprega todo seu saber e toda sua experiência para beneficiar aqueles que desejam se tornar escritores. 

Desconstruir Duchamp – Arte na hora da revisão, Affonso Romano De Sant’anna
Desconstruir Duchamp: arte na hora da revisão é, como seu título indica, o corajoso esforço do professor e crítico Affonso Romano de Sant’Anna de questionar o universo da arte contemporânea, mais submisso aos valores econômicos e marqueteiros do que aos artísticos e culturais. Ao discutir ampla e sistematicamente em sua coluna do jornal O Globo a ação nefasta dos oportunistas que invadiram o mercado de arte, Affonso Romano de Sant’Anna provocou enorme e salutar reboliço. Foi intensamente aplaudido por aqueles que ansiavam por um porta-voz com coragem suficiente para revelar que há algo de podre no reino da arte, governado por um rei que está nu. Foi odiado e vilipendiado por aqueles que o consideram um iconoclasta reacionário, que ousou questionar certezas que, para eles, devem ser aceitas como dogmas.  






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