Autor
(a): Sarah J. Maas
Editora:
Galera Record
Ano:
2017
Nota:
5/5
Sinopse:
A guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à
Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da
Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin
está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas
humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade.
Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores
confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora
da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.
ALERTA
SPOILER! Esta resenha contem spoiler dos livros anteriores: Corte de Espinhos e Rosas e Corte de Nevoa e Fúria.
Feyre esta de volta a Corte Primaveril,
graças a uma aliança formada por Tamlin com o Rei de Hybern, mas Feyre não é
mais a mesma feérica que deixou a corte tempos atrás, ainda mais depois de tudo
que vivei e viu na Corte Noturna e diante do Rei de Hybern.
Feyre jamais esquecera a noite em que
conheceu o Rei de Hybern, diante do poder do Caldeirão, tanto poder, tanto
desejo de destruição, que a Guerra será devastadora para Phythian.
De volta à corte de Tamlim, Feyre tem
apenas uma missão descobri qual é o plano do Rei de Hybern e como ele ira
entrar em Phytian e ultrapassar o murro que será o reino feérico dos humanos.
“...meu
primeiro passo: fazer Tamlin acreditar, acreditar de verdade, que eu o amo, e
também aquele lugar, todos ali.
Para
que não suspeitassem quando eu os voltasse uns contra os outros.”
E de volta a Corte Noturna, Feyre
reencontra suas irmãs, Nestha e Elain que foram arrastadas para essa Guerra,
também reencontra os amigos Mor, Cassian, Azriel e Amren, e juntos precisam
correr contra o tempo, pois a Guerra já esta em Prhythian.
Com cautela e estratégias de guerra,
Feyre e Rhys buscam aliados nas outras cortes, mas isso não é uma das tarefas
das mais fáceis, pois a relação deles com as demais cortes não é boa, ainda
mais depois do que Feyre causou na Corte Primaveril.
Pra vencer Hybern, Feyre precisa de
muita ajuda, pois o Caldeirão já mostrou o seu terrível poder, as ideias são
poucas e perigosas e os aliados duvidosos, pois já foram traídos por Tamlin, o
que esperar das outras cortes?!
"... isso é guerra. Não temos o luxo de ter boas ideias, apenas escolher
entre ideias ruins.”
Hybern pode ate ter o Caldeirão, mas
Feyre e Rhys tem algo mais poderoso, tem amor, amizade e principalmente o
desejo de um mundo melhor, mais justo e livre. Assim cada um faz as suas
próprias alianças, buscando o mesmo objetivo, vencer o Rei de Hybern e destruir
o Caldeirão. Mas será que o Caldeirão pode ser destruído?!
“A
guerra iria permanecer comigo muito depois do fim dela, alguma cicatriz
invisível que iria talvez enfraquecer, mas nunca desaparecer completamente.”
Feyre sempre ouviu falar da Guerra entre
humanos e Feéricos, mas nunca imaginou que ela estaria um dia, no centro de uma
Guerra, agora travada entre Feéricos. Também nunca imaginou que ela poderia um
dia se tornar uma feérica, agora ela ira lutar por feéricos e humanos, para
garantir que a Guerra não destruía seu mundo.
A Guerra começa, a batalha pela vida tem
inicio, a muito que perder, mas também a muito o que ganhar, Rhys já lutou em
uma Guerra, sabe muito bem como tão terrível ela pode ser, mas agora as coisas
são ainda piores, pois agora ele tem Feyre, tem seus amigos, tem uma família.
“Caminharemos
para esse campo – declarou Rhys. E só aceitaremos a Morte quando ela vier transportar-nos para o Outro Mundo. Lutaremos pela vida, pela
sobrevivência, pelo nosso futuro. Mas, se ficar decidido por aquela trama do
Destino ou pelo Caldeirão ou pela Mãe que não sairemos daquele campo hoje...- Rhys
ergue o queixo. - A grande alegria e honra da minha vida foi conhecê-los. Chamar
vocês de minha família. E sou grato, mais do que posso expressar, por ter
recebido esse tempo com vocês.”
A muitos acontecimentos nesse ‘ultimo’ livro,
mas o mias importante é notar o crescimento dos personagens, principalmente da
Feyre, se no inicio ela já mostrava coragem, agora ela é ainda mais forte, mais
determinar e com muito poder. A cada livro Feyre cresceu e aprendeu muito,
nesse ela mostra tudo que prendeu.
Ah, e as irmãs de Feyre, Nestha e Elain.
Foram arrastada para essa Guerra e teram que enfrentar muitas consequências,
muitas mudanças. Nesse livro podemos conhecer mais das irmãs e entender um
pouco cada uma. Elain é doce e meiga, com um lindo coração. Nestha é forte,
arrogante e não aceita que os outros tomem decisões por ela, e o mais
importante esta disposta a tudo para proteger sua irmã Elain.
“Se Elain era
uma flor naquele acampamento de guerra, então Nestha... ela era uma espada
recém-forjada, esperando para tirar sangue.”
Nesse livro temos mais dos amigos /
família de Rhys, conhecemos mais da misteriosa Amren, que tem um papel
importante na Guerra. Morrigan (Mor), e sua relação complicada com os Illyrianos
Cassian e Azriel. Os três juntos tem muita historia e separados mais ainda, ou
seja, terão suas historias contadas nos próximos livros, (sim! termos mais de
Corte de Espinhos e Rosas).
E preciso falar no Lucien, que no inicio
tava insuportável, mas vendo as decisões equivocadas de Tamlin, se mostrar mais
forte e decidido, e o mais importante esta disposto a tudo pra evitar a Guerra,
e quando ela chega, luta para defender seus novos e antigos amigos.
Se nos outros livros, tivemos momentos
tensos, nesse todos os momentos foram tensos, entre mentiras e declarações
lindas de amor e amizade, a historia de Rhys e Feyre chega ao fim de uma forma
fantástica. E a melhor parte é que já temos ideias de quais personagens estarão
nos próximos livros, pois a autora deixou muitos ganchos para as continuações.
Esta resenha faz
parte da Maratona Literária de Carnaval 2018 ‘As Avessas’ #maratonaliterariadecarnavalasavessas
Livros Resenhados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário. Volte sempre!
Comentários ofensivos serão deletados.